Você vive no piloto automático?

Você vive no piloto automático?

Muitas pessoas entram, até mesmo sem perceber, no piloto automático (modo "fazer"), com a ideia de serem mais produtivas, mas isso é um equívoco.

Simone Zolet, empresária

Sim, ao abrirmos mão do estado de presença e conexão (modo "ser"), nos tornamos menos produtivos, mais estressados e cansados.

Você não precisa perder a conexão com as coisas para ser mais produtivo. Pelo contrário, você precisa se conectar. E essa conexão é própria do estado de presença. É uma das formas que os nômades digitais mais veteranos utilizam para trazer mais equilíbrio, saúde e bem-estar para o seu cotidiano.

Saber mudar de bloco mental no dia a dia – de maneira consciente e voluntária - do bloco do “modo fazer” ao bloco do “modo ser”,

Bem, para ajudar de modo efetivo neste hábito, vamos primeiro compreender o que é este tal de “modo fazer”e “modo ser”, o fluxo ser-fazer, e em seguida como mudar de bloco mental.

Modo Fazer

É quando a nossa mente está focada em realizar alguma tarefa, atividade ou ação voltada a obter algum resultado esperado, objetivo ou meta a ser alcançada. Há uma expectativa pessoal e até mesmo grupal, se outras pessoas estiverem também envolvidas nisso. Estando com a mente nesse modo, geralmente nos pegamos analisando o que já aconteceu (passado) e o que poderá vir a acontecer (futuro) tanto de coisas consideradas por nós boas quanto de coisas consideradas por nós não tão boas. Ficamos preocupados com os possíveis erros e acertos, equívocos e o não alcance de resultados esperados. Da mesma forma também pensamos o quanto seremos felizes se alcançarmos o que esperamos.

Analisar o passado (erros, equívocos, má decisões, acertos, boas ideias e soluções), visualizar e planejar o futuro (como podemos fazer melhor, novas soluções) não é um problema em si, pelo contrário, permite-nos reavaliar, prever situações e tomar melhores decisões com base em fatos concretos para cada contexto. O problema é ficar somente focado nesse modo mental, de analisar o passado e pensar no futuro. Isso, embora muito comum em nosso cotidiano, pode ser desgastante, estressante, e até mesmo angustiante. Principalmente quando nos fixamos em pensamentos mais tóxicos contra nós-mesmos e contra os outros e as situações.

O que falta aí nessa equação?! O presente, o aqui-agora.

Quando desconectamos de nosso aqui-agora, de nosso momento atual, perdemos a oportunidade de experienciar coisas novas, formas de viver e de lidar com a vida diferente do que estamos acostumados a fazer. Esse tipo de troca de aprendizado da escola da vida requer atenção ao presente. Atenção ao que nos rodeia, sejam ambientes, pessoas e situações. Seja a nós mesmos.

O “modo fazer” se utilizado de maneira equivocada, pode nos afastar de quem realmente somos, do nosso propósito, e, nos colocar em uma vida automática, robotizada, somente atendendo às demandas e expectativas sobre nós. De quem deveríamos ser, de como deveríamos viver e o que deveríamos ter.

Modo Ser

No “modo ser” se prioriza a contemplação, não há nada especial a fazer, alcançar ou obter, e sim, “apenas ser ou estar” naquele momento. Prestar atenção de modo pleno ao que está ocorrendo à nossa volta enquanto vamos vivendo. Inclusive, nos aproximarmos mesmo das experiências incomodas, desagradáveis, com mais calma, observação, empatia e respeito. Como não há expectativas, a mente relaxa, e se abre às experiências em nossa vida diária, sem pré-avaliações, sem pressão, como se fóssemos ao mesmo tempo expectadores e cobaias da própria vida.

Essa atenção plena inclusive nos auxilia após a experiência a refletirmos sobre nós mesmos, nos conhecermos melhor, conhecermos melhor aos outros e ao ambiente onde escolhemos estar inseridos. Esse refletir nos leva a aperfeiçoar nosso “modo fazer”, pois ele não será mais feito da mesma maneira. Poderemos optar em fazer de maneira diferente do que fazíamos, saindo de hábitos desgastados que não nos auxiliam a termos uma vida com mais qualidade, felicidade e plenitude. Além de trazer mais frescor, menos drama, nos fazer nos sentirmos vivos e conscientes.

O “modo ser” nos faz conectar diretamente com o grande laboratório vivencial de aprendizagem: a vida. Nos faz senti-la, experimentá-la.

Fluxo Ser-Fazer

Saber fluir entre o “modo ser” e o “modo fazer” nos possibilita enxergar com mais clareza, com mais discernimento, nos tornarmos mais conscientes de nossa vida, de quem somos, do porquê fazemos o que fazemos. Esse fluxo nos traz maior equilíbrio, leveza e assertividade em todas as áreas de nossa vida: pessoal, familiar, social, profissional, saúde, relacionamento, finanças, lazer.

Como mudar de bloco e entrar no fluxo Ser-Fazer

Agora sim, vamos abordar duas técnicas bem práticas e bacanas aplicadas no estilo de vida do nomadismo digital que podem ser úteis para você utilizar em seu dia a dia:

1.    Tábula rasa. Durante 24horas de seu dia observe tudo ao seu redor (ambientes, pessoas, objetos, situações) como se fosse a primeira vez que você estivesse entrando em contato, conhecendo. Anote as suas percepções no bloco de notas do celular mesmo, tal qual um diário. Ao final do dia analise as suas anotações e registre quais os maiores aprendizados que teve, quais comportamentos deixará de fazer e quais adotará à partir de agora.

2.    Mindfulness. Compreende diversos exercícios de meditação com o objetivo de ajudar o indivíduo a alcançar a atenção plena. Alguns exercícios para a prática:

o   Caminhada meditativa: ande de modo tranquilo, devagar, observe com calma as coisas ao seu redor, respire, perceba.

o   Refeição contemplativa: comer em silêncio, saboreando os alimentos com calma, de modo alegre e devagar.

o   Estado meditativo. Sente-se por 15 ou 30 minutos em local onde ninguém te interrompa, apenas observe a sua respiração, deixe os pensamentos passarem e irem embora de modo natural, sem colocar atenção neles. Pode fazer isso durante o banho, na piscina, ou em local com natureza.

3.    Agilidade emocional. Capacidade de perceber as emoções, entendê-las e encontrar a maneira mais inteligente de lidar com elas, tudo isso de maneira rápida e efetiva, aprendendo a gerenciar essas emoções de modo mais adequado. Ao se perceber dando voltas em uma emoção ou pensamento, tipo “grudou” igual chiclete, o nômade não dramatiza, ele observa, analisa sem colocar drama e ressignifica aquela emoção e pensamento disfuncional, com base nos fatos. Sabe que as situações não são responsáveis em gerar qualquer emoção ou pensamento, e sim, o modo dele mesmo ter lidado com essas situações. Uma dica são os livros The Myth of Self-esteem e How to Stubbornly refuse to make yourself miserable about anything do PHD Albert Ellis, e todos os outros livros dele. Explica bem esta ideia e traz a técnica que Ellis utilizava para ressignificar estas emoções e pensamentos irracionais, disfuncionais que limitam nosso crescimento e maior plenitude com a vida. Também o livro Agilidade Emocional da pesquisadora Susan David.

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